Às vezes é difícil controlar as lágrimas,
então eu choro.
Choro quando vejo uma criança na
rua, sem escola, sem um lar, sem proteção, numa pátria denominada “educadora”.
Choro quando vejo um mundo injusto e
violento, e é nesse mundo que meu filho vai sair sozinho e tentar cuidar de si
mesmo.
Choro quando não sou compreendida
pelas pessoas que deveriam me compreender.
Choro quando estou de tpm e meu
humor oscila em várias estações da hora que acordo até a hora que vou dormir.
Choro quando tenho crises
fibromiálgicas, e sinto dor até no simples ato de respirar.
Choro quando vejo que pessoas com
algum tipo de deficiência são tão corajosas diante da vida que conseguem
abraçar o mundo com a alma.
Choro quando o homem da minha vida,
acredita tanto em mim, que me faz confiar que posso tudo o que eu quiser.
Choro por ser a mãe de um cara
incrível, de alma inigualável.
Choro porque minha mãe é a minha
melhor amiga, e cuida de mim até hoje.
Choro por ser filha do pai mais preocupado,
mais querido do mundo.
Choro quando vejo as pessoas
chorarem porque estão tristes ou alegres.
Choro quando vejo uma mãe chorar
porque perdeu um filho, e não há dor pior.
Choro quando lembro que tenho poucos
e bons amigos, e nem a distância consegue nos separar.
Choro pela minha tentativa de
superação dia a dia.
Choro quando vejo boas ações.
Choro por saber que nosso planeta
está cercado de abutres, destruindo todas as obras de Deus.
Lágrimas de alegria, tristeza,
gratidão, minhas lágrimas acontecem por tantos motivos, chorar é um modo de
sair de mim, me extrapolar.
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