sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Humano

A vida é um emaranhado de questões a serem respondidas, mas nem sempre existem respostas certas para essas questões.
Será que também não questionamos demasiadamente?
Como um título de um livro de Nietzsche, somos Humano, Demasiado Humano.
Nem sempre é possível ser racional sendo humano, existem questões que exaltam nossas emoções em uma profundidade de mar.
Quando percebemos nos afogamos em nós.
Somos direcionados a caminhos sem volta, e mesmo que exista um esforço sobre-humano, não conseguimos dar um único passo para trás.
A vida é um labirinto, os sentimentos são perguntas sem respostas.
Estamos todos fadados ao desespero de ser quem somos, enlouquecendo dentro de prisões físicas, que são chamadas de corpos.
Podemos sair correndo, quando não existe ponto de partida, muito menos de chegada?
Existe em mim e em mim, rupturas incalculáveis, mas todas explicáveis.
Não tem como fugir de si mesmo, nem adianta tentar.
Filosoficamente dizendo, nossa humanidade supera qualquer expectativa de fuga.
Vamos viver?
Porque os questionamentos não vão parar, a tendência é que nos soterrem, tirem nossa capacidade de respirar.
Caminhemos sem respostas mesmo, um dia de cada vez, só sentindo as ondas desse mar profundo em nós.
Vamos ensandecer, mergulhar sem medo, vamos viver.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Experimente ser feliz

Imagem pega no Google


Já experimentou dizer o que sente? Revelar o seu amor às pessoas que você verdadeiramente ama?
Vivemos um período de uma solidão absoluta, uma solidão que tem aprisionado mentes e almas.
Nunca tivemos tantos “amigos”, e nunca fomos tão absurdamentes solitários.
Época esta, aonde as informações brotam à cada milésimo de segundo, mas nem tudo é filtrado, apurado, esclarecido.
Estamos profundamente à deriva nesse planeta.
Nos falta aprofundamento, nos falta busca interior, nos falta fé.
Não essa fé das muitas postagens nas redes sociais, com fotos sexualiazadas e trechos bíblicos, mas a fé, que nasce da nossa alma e faz com que tudo se renove, todos os dias.
Experiencie o poder de ser você mesmo e revele-se ao outro, conte sobre o que sente, seja livre sendo quem é.
Desabroche para o amor, esse que insistimos em esconder, porque tudo o que é pregado hoje é para que a gente seja fodão se bastando.
Sim, é possível ser feliz consigo mesmo, mas não o bastante para nos escondermos do amor.
Aprendi que vale dar oportunidades, sem se autossabotar.
Precisamos vencer os dramas, fazer um reconexão com tudo aquilo que somos e sorrir para o universo.
Ele desvendará o oculto e nos trará coisas bonitas a serem vividas.
Arrisque-se, seja dono de sua história, não permitindo nunca mais que outras pessoas danifiquem essa bênção, que é ser você mesmo.
Não perca mais as oportunidades de sorrir, são simples muitas vezes, mas que nos fazem sentir o coração em paz.
Saia, perfume-se, arrume-se, desarrume-se, permita-se viver.
Beije, abrace, crie, mantenha o mundo limpo do mal, seja o bem que falta todos os dias.
Mantenha a sua fé, converse com os bichos, leia livros, assista bons filmes, tome um café quentinho com alguém especial.
Sorria para os mal amados e mal humorados.
Viva, com amplitude de gestos.
Cultive esse sentimento tão imenso que é o amor.
A felicidade já existe, e vem de dentro de você, experimente.



segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Reflexões de fim de ano

O ano está acabando, sempre faço umas reflexões mirabolantes sobre o que vivi no ano que se foi.
Sei que o ano novo, não elimina todos os problemas, como num passe de mágica, mas acredito nessa energia que nos ronda, nos direcionando à tomadas de decisões, mudanças, otimismo diante da vida, talvez porque a magia do Natal nos abra o coração para enxergar o mundo de uma forma mais fraterna.
Então, estou nesse momento, por vezes introspectiva, reflexiva, pensando quais atitudes posso tomar para fazer do meu próximo ano, um ano melhor, um ano mais aberto ao bom e ao bem.
Um dia eu estava filosofando com meus botões e pensei na catástrofe amorosa que meu 2017 foi, mas de repente eu ri, eu comecei a dar gargalhadas, pensando no quão sábia estou me tornando, e como consigo enxergar através dos olhos do outro agora, como respiro antes de qualquer coisa, e hoje eu consigo pensar racionalmente antes de me entregar por empolgação.
Em partes, é meio chato, triste até, vamos ficando mais seletivos e criteriosos, mas em contrapartida, não caímos mais facilmente em ciladas, e isso é maravilhoso.
Tudo nos ensina, por pior que aquela situação pareça ser, ela está te ensinando, te orientando a avaliar melhor as pessoas que encontramos na estrada da vida.
Aprendemos a selecionar amigos, escolhemos com quem queremos dividir nossos problemas,  mergulhamos profundamente em nós.
Como cresci durante esse ano.
Foi um ano díficil, um ano de tropeços, um ano de dores físicas, a alma sofreu flagelos constantemente, mas eu me mantive tão firme.
Cheguei até aqui e se Deus quiser, atravessarei mais um ano, batalhando, persistindo nos meus projetos, me aprimorando como ser humano, acariciando a mim mesma, como nunca havia feito antes.
Aprendi a acarinhar meu coração, eu aprendi que devo me priorizar, que sou parte importante do universo.
Nem maior, nem melhor que nenhuma outra pessoa, apenas capaz de fazer meu espaço brilhar nesse mundo.
Brilhar como um bom ser humano, deixando boas pegadas, por onde passar.
Ano de 2017, muito obrigada por ter me feito essa fera em força, por ter me tornado essa mulher feita de fé.
Sou capaz de sorrir, apesar de qualquer lágrima que tente atravessar minha face.
Ano de 2018, estou pronta para driblar os percalços, sei que os desafios vez ou outra virão, mas me sinto forte para continuar de pé.
Hoje sou dona de mim, e ninguém nunca vai me tirar esse posto.
Por um ano de muita saúde, muito trabalho, muita paz, muito amor.
Para todos nós!