terça-feira, 20 de junho de 2017

A perda da raça humana

Onde dentro de nós, perdeu-se o humano?
Qual foi o caminho distante que ele resolveu seguir?
Estamos todos à beira do precipício, e o mais triste, uns empurrando os outros.
Olhares maus, palavras duras, inveja, violência de toda espécie, isso tudo acontecendo todos os dias, a qualquer hora.
Da criação do Pai, a nossa foi a mais defeituosa. O defeito está em nosso caráter.
Caráter esse incapaz de se colocar no lugar do outro, meditar antes de dizer, estender a mão, dar um abraço, ofertar o silêncio da paz.
Enquanto todos estivermos de alma surda para nosso semelhante, o mundo continuará esse eterno barulho de súplicas de socorro.
Todos nós estamos implorando um olhar de compreensão.
O mundo chora alto e escandalosamente por amor.
Todos precisam de amor.
Mas o maior sentimento de todos está escasso, está em saldo negativo na conta do mundo.
Todos o temos para ofertar, mas raros os que se dispõem a fazê-lo.
Parem de falar, parem de gritar e ouçam seus corações dilacerados, suas almas doentes e carentes.
Amem, façam essa doação à humanidade, o universo espera essa troca de energia.
O Pai que em todos nós habita, está abrindo a porta de seu coração para o que é de bom entrar e se estabelecer.
Siga a sensação bonita desse amor que está querendo percorrer o mundo.
Deixe o egoísmo de lado, e vá além. Una-se aos seus semelhantes.
A única corrente do bem é a corrente do amor.
Acorrentemo-nos todos nós, uns nos outros.

O amor existe e pode fazer o mundo girar do lado certo.