quinta-feira, 26 de março de 2015

Fé é algo absurdamente importante não acham?
Você se considera uma pessoa de fé?
O que é fé?
De acordo com a definição da Wikipédia é: (do Latim fides, fidelidade e do Grego pistia ) é a firme e inapelável convicção de algo enquanto verdade, a despeito de qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.
Mas prefiro falar da fé que está dentro de nós, aquele que mal conseguimos definir em palavras, de uma força maior que vem de não sei onde.
Quando me encontro em situações difíceis na vida, quando percebo que nada do que vem de fora me ajuda a ter forças, direciono todos os meus tormentos ao Pai e com Ele me abro profundamente, sem disfarces, sem nenhum tipo de trava ou medo do errado.
E esse diálogo profundo e íntimo que tenho com o Deus, me acalenta instantaneamente, me traz um bálsamo inovador, me ergue.
A fé é algo que não se pode pegar com as mãos, mas é muito mais verdadeira do que muitas coisas que nossos olhos podem ver.
Passei por momentos de tortura interior, soube de pessoas que me julgavam por não corresponder às expectativas esperadas, ouvi palavras que cortaram meu coração em mil pedaços, paguei por decisões incertas, agi de maneira imatura muitas vezes, mas em todas as vezes que pedi a Deus por socorro, quase como um milagre sentia um sopro de paz espiritual.
E hoje mais uma vez sinto a necessidade do colo do Pai Celestial, porque é nesse colo que deito sem medo, fico como uma criança protegida pelos pais que tanto a amam.
Deus, Cristo, o Criador, o Pai do céu, seja como for, sem esse alicerce me sinto perdida.
Ele faz com que tenhamos fé em nós mesmos e isso é a essência da vida.
Para falar com Deus, não é preciso sair de onde está, basta fechar os olhos e a comunicação está feita, não se faz necessário templos, igrejas, nenhum lugar fará essa comunicação ser inteira se o seu coração não estiver aberto, se sua vontade não for verdadeira.
Obrigada querido Pai, por sempre estar dentro de mim e me colocar em pé, em muitos momentos falando alto nos meus ouvidos para que eu perceba meus erros e tenha coragem para enfrentar todos os desafios que a vida me traz.
Parte superior do formulário
Ευχαριστώ τον Θεό = Graças à Deus.


“Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar.” Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 23 de março de 2015

o primeiro amor


O primeiro amor. Quem nunca viveu essa situação tão linda no começo da vida? Na chegada da adolescência?
Quem nunca sentiu o coração pular dentro do peito, o corpo tremer, a voz embargar?
Esse é um dos momentos mais bonitos da vida, porque é quando o amor vem puro, despido de qualquer mágoa passada, porque a primeira vez que o coração bate forte, não existe um passado esmagador, simplesmente por ser o começo de tudo, o começo da vida, quando amar é só amar.
Depois dessas sensações tão carregadas de encantamento, vem o primeiro beijo, o pegar na mão, isso tudo torna a vida tão mágica.
Nesse texto quero me referir ao lado realmente puro do amor, que anda tão em falta, tão esquecido, porque infelizmente a promiscuidade do troca troca anda muito intensa entre os jovens.
Mas, ainda existem jovens de alma pura, que tem em seus corações o amor mais forte de todos, o amor de Deus e por isso sabe amar melhor as outras pessoas.
Resolvi falar sobre isso, porque vejo tantos desgastes emocionais entre os jovens, esses tão perdidos, sem rumo, apostando todas suas fichas em tudo e em todos.
Muitas vezes, perdidos, sozinhos, sem um pai ou uma mãe, que possa orientá-los, e por isso também acham que viver é se arriscar o tempo todo, sem ressalvas, só que não.
Viver é em primeiro lugar ter respeito por si mesmo e por consequência respeitar as outras pessoas, isso é fundamental, também no que se refere ao primeiro amor.
Sou mãe de adolescente e mantenho um diálogo aberto com meu filho, e quando ele for mordido pelo “bichinho” do amor, da paixão, estará bem orientado para cuidar bem daquela que será escolhida pelo seu coração.
Esse é um momento muito importante da vida, e é preciso respeitar, entender, conversar, aconselhar os jovens.
Amar pode trazer lágrimas, mas também traz alegrias e amadurecimento.
Se preservar também é muito valioso, respeitar o templo que é o nosso corpo, isso vale para meninos e meninas.

É importante validar esse sentimento tão precioso, que desperta em nossos corações, não só nessa fase adolescente, mas sim durante toda a vida.

quinta-feira, 12 de março de 2015

pé na bunda


“Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”
 (Mário Quintana)

Hoje resolvi pôr na roda a história do pé na bunda, todo  mundo um dia já passou por isso.
Não sei qual o pior disso, levar ou dar um pé na bunda.
Estou retratando o assunto de maneira grosseira? Talvez, mas sem meias palavras é exatamente assim que funciona.
Nos envolvemos com alguém, nos apaixonamos e apesar de todas as diferenças existentes, acreditamos que ficaremos ao lado daquela pessoa muito tempo ou ‘a vida toda’.
A partir daí entram os planos, as experiências compartilhadas, a vida a dois.
E quando você acredita que encontrou o amor da sua vida, aquele ser especial, em um momento qualquer, ele diz prá você: ‘olha, não dá mais.’
E aí, o que fazer depois disso?
Alguns psicólogos dizem que entramos em um estado de luto, e precisamos passar por ele, chorar, até ficar deprimido por algum tempo, a dor também faz parte de um processo de separação.
Uma vez li algo a respeito, que sofremos não pelo que já vivemos junto do outro, mas pelo que jamais viveremos a partir do término.
Acredito nisso! Dói pensar que não irão viajar juntos, ter filhos, ir jantar naquele restaurante que é a cara dos dois, escutar uma música juntos, entre milhares de outras coisas que não serão mais divididas.
Homens e mulheres sofrem com este acontecimento, cada um a sua maneira, mas ambos sentem a perda do ser amado.
E quando a gente ama, sempre pensa que pode haver um jeito de resolver as coisas, corre atrás, se mostra ao outro, se revela.
Quando nenhuma tentativa funciona, qual será o primeiro passo?
Depois do ritual de luto, resgatar o que ficou pelo caminho, começando pelo amor a si mesmo.
Inevitavelmente momentos de tristeza surgirão, tudo vai lembrar aquela pessoa, você ainda vai chorar algumas vezes, mas Deus está no tempo, por isso a dor e a frustração irão passar.
Entenda uma coisa, se essa pessoa não te quer, nada do que faça vai fazê-la voltar atrás, então prá que tanto sofrimento? Quer que volte prá você por pena?
Seria ainda pior!
Já levei alguns foras, já dei também, e não foi porque os relacionamentos não funcionaram, funcionaram sim, durante algum tempo, depois cada um foi viver a sua vida.
Quando acaba você precisa partir prá outra e não me refiro a logo começar outro romance, mas se permitir ser feliz em primeiro lugar com você mesmo.
Portanto, seque as lágrimas, reconstrua sua autoestima, recomece de onde parou, tem uma frase que diz que a vida é a arte do recomeço, então o que te impede de recomeçar outra vez?
Não chore mais! Saia com os amigos, se arrume e principalmente ponha o melhor sorriso no rosto, as portas se abrirão na sua vida diante da sua nova postura.
O coração vai parar de sangrar e voltará a ser feliz de novo!
Lembre-se, não podemos e nem devemos tentar fazer com que o outro queira permanecer ao nosso lado sem amor e respeito, não vai adiantar, será só mais uma frustração.
Para cada pessoa com o coração quebrado, há sempre alguém com super bonder.


 “Eu sou mais forte do que eu.” Clarice Lispector

ana e abel


O dia estava frio e a garoa batia gelada em seu corpo. Ele andava perdido, tentando achar a sua amada em todos os lugares, pois não sabia exatamente em qual momento de sua vida tinham afastado-se bruscamente.
Nesses dias frios de tardes completamente vazias, Abel, desesperava-se, visto que antes tinha tudo, mas jamais se deu conta disso.
Ana era uma mulher cheia de beleza, mas não dessas que se vê a olhos nus, sua beleza era bem peculiar, íntima mesmo, então só vista por quem a conhecia de fato e Abel a conhecia melhor do que ninguém.
Ambos se amavam, mas o amor foi se desgastando pelo tempo mal utilizado e pela falta de paciência com as urgências de cada um.
Ana o amava, como jamais havia amado outro homem, no auge de seus quase 34 anos, ela queria estar com Abel, queria ter filhos, dividir a vida inteira e amá-lo todas as noites.
Ele perto dos 40, sentia a mesma necessidade da amada, e estava lutando por isso.
É que as vezes Abel isolava-se um pouco além do que Ana podia suportar. Era um tanto hostil em alguns momentos, Ana tinha medo dessa característica de seu amado.
Estavam há tempos separados, mas em nenhum dia cogitaram a possibilidade da separação definitiva, os dois planejam estarem um com o outro, mesmo à certa distância física.
Ela com sua tristeza solitária correndo com sua vida, ele tenso em sua angústia desesperada de tê-la em seus braços de volta.
Ana e Abel um casal como muitos que vemos por aí, com total e pleno amor entre si, mas com tão pouca habilidade para fazer tudo funcionar para serem felizes juntos.
Será que haverá solução para um casal com tanto amor? Amor este sufocado pelo tempo e distância?

Estou na torcida, quando há amor, as possibilidades nunca acabam.

quarta-feira, 11 de março de 2015

epifania


Quantas vezes nos deparamos com aquela sensação de epifania?
Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo. O termo é usado nos sentido filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa do problema.”
Quando ouvimos uma música, assistimos um filme, dá aquela sensação de que naquele exato momento, aquilo era exatamente o que precisávamos para o entendimento de algo que está nos acontecendo, ou que já aconteceu.
Passo sempre por esse sentido epifânico. É quase que uma ação absoluta que dá todo um sentido na minha vida, como se eu literalmente encontrasse a resposta que tanto buscava.
Acho bom. Esclarecedor.
Algumas pessoas também me causam um estado de epifania, geralmente são aqueles que te olham por dentro e encontram em você o sentido para muitas coisas na sua vida, sem saber, te orientam e te falam uma ou duas palavras mágicas que te deixam em estado consciente de alerta.
Filosofia pura essa história não?
Para momentos epifânicos, observe os menores detalhes, as questões serão respondidas instantaneamente e a vida te dará novas oportunidades de escolha.

Fica a dica!

domingo, 8 de março de 2015

ser mulher.

"Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira." Cecília Meireles

Essa frase de uma grande mulher pode perfeitamente hoje representar todas nós, grandes mulheres.
Verdadeiras heroínas, cada uma ao seu modo, mas que a cada dia sente na pele a maneira mais sagrada de ser mulher.
Cuidando de todos, dedicada, íntegra, sem sensualizar todo tempo, apenas sendo bela por ter um sorriso honesto e um olhar que abraça.
Parabéns a todas nós, que conseguimos ser reverenciadas hoje por um momento histórico passado de muita dor, mas que nos trouxe grandes vitórias.
Seja mulher, com dignidade, respeito, não use sua bunda ou peitos para chegar onde quer que seja, simplesmente chegue com sua inteligência e sabedoria, mesmo que esse caminho lhe pareça mais demorado, mas com certeza será muito mais compensador.

Honre-se por ser MULHER!

repúdio à violência.



Hoje vi um vídeo no portal da Globo, que senti um repúdio misturado com dor, que me fizeram chorar copiosamente.
Tratava-se de um monstro torturando uma criança cadeirante sem defesa alguma, só o que se podia ouvir era os gemidos de dor e desespero daquele menino de 13 anos.
Resolvi escrever, para tentar expulsar em palavras o sentimento dolorido que senti ao ver aquilo.
Me coloquei rapidamente no lugar da mãe dessa criança, sou mãe também e imaginei o desespero dela ao ver que o próprio namorado estava ali maltratando da pior maneira, do jeito mais covarde que um canalha pode fazer com alguém realmente indefeso.
Me deu ódio, ódio daquele monstro, ódio dessa “lei” brasileira que não protege ninguém, ódio de saber que existem várias crianças e adolescentes que sofrem maus tratos dentro da própria casa, são lamentavelmente torturados por aqueles que deveriam protegê-los.
Chorei e choro, por saber que aquele homem de coração maldito logo estará solto novamente, pra bater em outras crianças ou talvez em seus próprios filhos.
Repudio quem maltrata o ser humano, assim gratuitamente como se esse tipo de atitude fosse uma desculpa para qualquer situação que essas pessoas tenham passado.
Sinto repudio também para quem maltrata os animais, não consigo entender o porque de tanta violência, não aceito, não tolero.
Estou com dor na alma e ainda ouço aquela criança soltar sons de dor por passar por tanta tortura.
Precisava dizer, precisava chorar.
Não dá prá ver gente tratando gente como nada, sem o menor respeito.
Não aguento mais saber de tantas coisas ruins e nem ao menos ter a certeza que a justiça fará algo pelos injustiçados do mundo.

Dói em mim, dói em muitos de nós que ainda respeitamos a raça humana.