Falando claro, da minha própria
experiência, mãe de um rapazinho de quase 15 anos, digo quase, porque daqui à
poucos dias, meu Lucas completa 15 anos e é tão bonito ver um filho florescer
prá vida, é de uma gratificação tão grande, que todas as palavras que eu usar,
não irão transmitir, o sentimento de agradecimento à Deus que tenho todos os
dias da minha vida.
Desde que soube que estava
grávida, uma gravidez não planejada (porém muito desejada), eu soube que eu
nasci para ser mãe.
É um senso de responsabilidade e
cuidado que só uma mãe consegue alcançar, sendo biológica ou não, porque ser
mãe não se denomina apenas pelo ato de parir, ser mãe, é simplesmente um amor
de Deus que nos preenche a alma.
Infelizmente, tenho assistido
algumas mãe jogaram essa dádiva na lata do lixo, e o pior, sem a menor culpa,
não me refiro à aquelas que por um motivo de força maior, precisam morar longe
de seus filhos, porque para vê-los sendo alimentados e cuidados, algumas mães precisam
abdicar de seu contato próximo e diário com eles, precisam trabalhar e muitas vezes não
tem com quem deixar suas crianças e outras pelo fator financeiro, precisam
fazer essa “escolha” também, sentindo assim a dor da separação obrigatória,
deixando com algum parente ou com alguém que possa cuidar da maneira certa, isso
até que as coisas se resolvam, ser mãe requer coragem e muita generosidade até
prá saber que as vezes é preciso estar longe, para que eles tenham uma vida
melhor, sem dúvida nenhuma deve ser a pior das decisões.
Quando disse que tenho assistido
algumas mãe jogarem essa dádiva na lata do lixo, sem a menor culpa, mencionei,
aquelas que abrem mão de serem mães, ou para viverem com alguém, ou
simplesmente porque “descobriram” ao longo do caminho que não nasceram prá
tamanha atitude, é, porque ser mãe é ter sim atitude, toda a criança precisa de
muito amor e amor, não é só uma questão de sentimento, também é questão de
saber amar e isso requer coragem, porque nunca ouvi falar que é fácil ser mãe,
fácil é pôr no mundo, difícil é muitas vezes termos que abdicar de nós mesmas
por eles, coisa da qual não me arrependo nenhum um pouco.
O que me deixa triste e até
assustada é já ter visto algumas mães, largarem seus filhos sem nenhuma crise de consciência, algumas até só para sentirem-se livres para sair sem ter hora prá
voltar, dormir até a hora que bem entenderem, e para quê? Para um futuro de
arrependimento, claro, se tiverem uma coisinha chamada consciência, o que me
parece que falta em algumas cabeças.
Tenho muito orgulho do filho que
tenho e da mãe que me tornei ao longo dos anos, porque não sou perfeita, longe
de ser, mas pratiquei valores a mim muito valiosos, durante esses 15 anos do
Lucas, e isso só me tornou um ser humano melhor, mais rico de generosidade.
Ser mãe é a vitória mais
prazerosa que posso sentir a cada dia, sinto isso a cada olhar trocado com meu filho,
a cada conversa, a cada abraço, a cada gesto.
Estou presenciando uma das
situações mais lindas da vida, senão a mais, que é o crescimento de um filho,
alguém que senti crescendo no meu ventre, vi abrir os olhos pela primeira vez,
vi o primeiro sorriso, ouvi o primeiro choro, as primeiras palavras.
Hoje vejo aquele rapaz, que já
tenho que posicionar a minha cabeça prá cima, pois já esta maior do que eu, que
me protege quando me acompanha nos lugares, que me confidencia seus segredos,
que me acolhe quando tudo parece triste.
É nessa força da maternidade que
me ergo muitas vezes, porque sei, que ele ainda precisa muito de mim, e eu
dele, e isso me parece eterno.
Fui apenas filha, há alguns anos
sou mãe também, e isso me enche de uma coragem que tem o nome de Lucas, uma
coragem que tem o nome de amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
diga aí o que achou...