sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

mulher contemporânea


Estuda, trabalha, cuida dos filhos, da casa, de si mesma, namora, se diverte.
Mulher contemporânea, libertadora, fugaz, que ama, que aprende, que erra, que busca aprimorar-se, que gosta de ser admirada.
A história esta cheia delas, mulheres guerreiras, batalhadoras, que buscam diariamente e literalmente matar um leão por dia.
Mulheres que fizeram história, como a escritora, filósofa e feminista Simone de Beuavoir, a jornalista, poeta, diretora, escritora, desenhista Pagu, Chiquinha Gonzaga, pianista, compositora e regente brasileira, Leila Diniz, atriz, Luz Del Fuego, bailarina, naturalista e feminista, Dina Sfat, atriz, Clarice Lispector, escritora, entre tantas outras, que vieram para serem parte integrante de um processo para a libertação da mulher.
Essas e tantas outras mulheres, abriram alas, para que todas nós, donas de casa, domésticas, empresárias, professoras, advogadas, médicas, escritoras, etc., pudéssemos passar, de peito aberto, dizendo para que viemos e o que queremos e esperamos do mundo, mundo machista, paternalista, mundo cão.
Ser feminista, não é querer ser homem, é querer contribuir igualitariamente como os homens, isso não nos trona promíscuas.
Somos mulheres, mas precisamos ter nossos direitos respeitados e nossos deveres fora da categoria de subserviência.
Os contras da luta da mulher contemporânea, estão exatamente numa consequência de afazeres exaustivos, porque a cobrança sobre nós intensificou-se, de tal maneira que agora além de sermos profissionais, e isso inclui qualquer profissão, temos que ser as melhores em todos os aspectos exigidos pela sociedade moderna.
Ainda temos inúmeros casos de homens e mulheres que desempenham suas funções profissionais e quando estão em casa, tem postura completamente diferenciada, homens que relutam para sairem do papel de filho, dependente e folgado no seu espaço e mulheres que não se permitem largar desse papel maternal com seus maridos.
Ainda temos salários inferiores, mesmo desempenhando papeis iguais, muitas de nós, são estupradas e mortas, somos uma voz em minoria, mas que a cada dia cresce, com uma ganância de ser simplesmente reconhecida como gente.
Somos todas fortes, com nossas complicações hormonais, mas um mundo sem essa ebulição feminina, não teria cores, seria de um infinito cinza.
O nosso lugar é no mundo, nesse mundo que precisa da força da mulher para continuar nos trilhos.


Um comentário:

diga aí o que achou...