Ando escrevendo muito, mas não
ando escrevendo prá ninguem ver, escrevo nos últimos tempos só para mim mesma,
são palavras desnorteantes para abrir publicamente.
Mas as vezes gosto de exibi-las,
confundir as mentes ao meu respeito, sou bastante periclitante, mas quem me
conhece gosta de mim mesmo assim, eu também gosto.
Viver é correr perigo a todo
instante, então porque não ser intenso?
Antes eu me achava solitária no
mundo, mas não essa solidão que todos dizem, uma solidão de alma, de que se pensa
em tudo de uma maneira única, as vezes ainda me sinto assim, mas isso não me
entristece mais, porque descobri que é bom, me faz de fato, ser único no mundo
e não desrespeito ninguém com isso.
Ontem senti falta de uma coisa
que nunca tive e que só terei através de meus devaneios e sonhos, mas sonhando
também se vive e também se tem aquilo que quer e isso me dá paz, uma paz de
Deus.
Os dias correm e isso me dá medo,
mas tudo ficará bem e lá no final e no último dia da minha existência porque
aqui terei a certeza que foi do jeito que deveria ser, não se pode ter tudo,
pensando assim tudo fica mais calmo.
Que esse texto de palavras
desconexas e um pouco sentimentais demais, iniciem aquilo que de tão urgente,
só posso dizer a mim mesma.
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