nós mães, na visão deles... nossos filhos

Achei esse vídeo, uma das coisas mais bonitinhas que já vi na vida.
Vale para que nós mães, sejamos um pouquinho mais tolerantes com o que consideramos falhas, na criação de nosso filhos, porque eles nos enxergam de uma maneira tão bonita.
Sei que meu filho pensa coisas realmente boas ao meu respeito, porque sempre acho que poderia ser melhor mãe, mesmo sabendo que dou o melhor de mim à ele.
Assistam!
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/02/21/em-video-maes-fazem-analise-dura-de-si-mesmas-filhos-sao-so-elogios.htm#fotoNav=3

a transformação pela leitura e pela fé

A leitura é algo que nos transforma.
Em minha opinião, ler é como se aproximar de Deus, ou de algo iluminado, porque nos amplia os pensamentos, tornando nossa mente clara, em busca por respostas diante de tantos questionamento feitos ao longo de nossa existência.
Acredito na sabedoria adquirida ao longo da vida, claro, nascemos com nossa essência, mas no decorrer do tempo, vamos moldando-a, num caminho de aprendizagem.
Hoje por exemplo estava lendo sobre a prática budista, o quanto ela é transformadora, sábia.
Não sou budista, tenho uma formação totalmente católica, mas sou curiosa, gosto de aprender, pesquisar.
Tenho um lado muito espiritualizado, considero-me bastante kardecista inclusive, sou uma admiradora dessa doutrina.
Não sou frenquentadora assídua de nenhuma religião, mas gosto de ir à missa,  só faço isso quando sinto que ali, naquele lugar a energia me torna melhor. Também gosto de ir ao centro espírita kardecista, sinto que realmente, o silêncio é uma prece.
Já fui em igreja evangélica, não me identifiquei muito com os preceitos, pelo menos não naquele momento, ou naquele lugar, mas respeito muito cada um deles.
Acho que assim sinto Deus forte dentro de mim, quando consigo respeitar as diferenças de cada religião, sinto que estou num bom caminho.
Intolerância religiosa prejudica o homem.
Orar, rezar, entoar mantras, qualquer uma dessas práticas que te façam  encontrar com o Deus, o Buda, ou seja lá o nome que você dê à essa figura iluminada, que aquece a alma, deve ser visto de uma maneira realmente positiva.
A fé que transforma, que nos faz sermos humanos na essência, ela só pode nos beneficiar.
A leitura, a fé, a mistura daquilo que se explica, com aquilo que não se pode explicar, isso é o que torna a vida, uma grande aprendizagem.
 

"OM MANI PADME HUNG." (Mantra entoado pelos budistas tibetanos, do Buda Cherenzig, buda da compaixão - recitá-lo envoca as bênçãos da mente compassiva de Cherenzig.)

palavra do Senhor

"Eu, e somente eu, sou o Deus Eterno, e não há outro deus além de mim. Embora você não me conheça eu lhe dou força para lutar." 

Isaías 45:5

tempos de pausa

As vezes a gente demora prá falar né? Porque as vezes até quem se entrega na hora de escrever como eu, tem seus tempos de pausa.
E eu estou atrás de tantas coisas... tentando mudar tantas coisas, não tem sido fácil, apesar de não serem mudanças de outro mundo, são as minhas coisas, pequenas coisas que preciso para esse novo rumo que minha vida precisa tomar.
Esses dias me peguei tão pessimista e eu realmente odeio sentir esse veneno do pessimismo, tenho até vergonha de mim quando sinto, porque não te leva realmente em lugar nenhum, ficar no "oh, vida, oh céus."
Gente, mas as vezes acontece porque sou humana, tenho meus momentos "nada a ver".
Ainda bem que logo sintonizo no canal do otimismo e vou a luta. Lembram da história da guerreira? Pois é, ela me toma com força e por inteiro.
O que mais me baqueou foi saber que vou precisar operar minhas patinhas de novo... trash, very trash.
Bom, sem choramingos, porque de fato não sairei do lugar se ficar aqui encostada no muro das lamentações. Vamos viver.
Então até daqui a pouco, porque agora vou ouvir Phil Collins, ajuda a enxergar o que está querendo se esconder.
Tô indo...

então vamos viver, e um dia a gente se encontra

Como que a gente fala disso? De um assunto tão triste desse?
Deixa eu tentar...
Sou cristã, e acredito que não somos feitos para viver prá sempre, pelo menos não num só corpo, mas quando a gente sabe que alguém tão jovem se foi, dói muito, porque a "morte" é uma dor sem limites.
Como uma pessoa, cheia de projetos, com filho prá criar, no auge dos seus 31 anos, termina sua tarefa absurdamente temporária aqui na terra?
É meio besta né? Chega a ser ridículo, horrível, fora do comum, alguém ir ali, fazer uma viagem e dar de cara com a morte.
Quero entender, mas não tô conseguindo, vou continuar tentando.
De tudo isso, me vem um sentimento  tão interno, de que apenas somos, por isso viver deve ser algo feito de maneira singela, simples mesmo, como sorrir ao ouvir o canto de um pássaro, ou ver o sorriso de uma criança.
Viver deve ultrapassar o efêmero, porque  muita coisa passa.
Então trate de viver humildemente, abraçar com carinho seu semelhante, ouvir, dar um ombro, uma palavra de consolo, cuidar, amar.
Esqueça tudo aquilo que você não precisa guardar em seu coração, mágoas, rancores, evite o desgaste emocional com bobagens, como fofocas, maledicências.
Ore, se encontre com o Deus que você acredita, procure Deus, faça dessa busca um reencontro com quem de fato te deu a vida.
Tudo é muito breve, essa viagem, pode ser curta, ou longa, mas de uma maneira ou de outra, que ela seja intensa.
Vai com Deus Gilberto e familiares, repousem no colo do Senhor.

 

"...então vamos viver, e um dia a gente se encontra..."
Chorão -CBJ

cada cabeça, uma sentença

Há todo momento vemos casos de vandalismo na TV, está quase que insuportável se desligar de tanta violência.
Saímos, vemos quem amamos, indo viver suas vidas e ficamos apavorados, inclusive dentro de nossas casas.
Vejo jovens, crianças até, cometendo crimes, atos de vandalismo de maneira absurda. Precisamos de soluções, mas como consegui-las?
Realmente é de uma burrice, ver cidadãos depredando, queimando ônibus, porque vamos combinar, nós pobres, PRECISAMOS de transporte público, para onde quiseremos ir. Mas onde vamos parar com tamanha violência?
Bato nessa tecla, desde que me conheço, o que falta no nosso país do carnaval, do colarinho branco, de tanta corrupção, é EDUCAÇÃO!
Enquanto os pais, estiverem preocupados em gerar filhos, sem o auto-questionamento se poderão ou não educá-los de maneira descente, vamos continuar nessa cultura do emburrecimento, onde a classe econômica mais desfavorecida, tira do prato de comida para vestir os filhos com roupas da moda e celulares de última geração.
E os pais de classe média alta,  não deixam por menos quando delegam a educação de seus filhos, aos seus subordinados, e também de certa forma, enchem os filhos de mimos, para suprirem suas ausências.
Fora todo o problema da corrupção, com saúde precária, educação fraquíssima, falta do mínimo para a formação de um cidadão de bem, capaz de decidir por boas escolhas no decorrer de sua jornada.
Realmente estamos vivendo duras épocas, num país cheio de recursos, mas que está realmente preocupado em promover aos turistas, bons estádios de futebol, não estou discordando desse tipo de evento em lugar nenhum do mundo, mas um país que tira da saúde e da educação para promover uma copa do mundo, não merece palavras melhores que essas.
E como já dizia minha vó: "cada cabeça, uma sentença."
E fica a dica!

dona maluca

Ela sempre foi inteira, sempre, por toda a vida gostou de falar por meio da escrita, porque apesar de falar com todo mundo, quase nunca falava sobre ela (só com pessoas seletas).
Ela tinha um jeito meio maluco. Não parecia, mas era muito carente, carente de bons papos, de gente amiga de verdade.
Um dia, ela cansada daquela vidinha meio sem graça, só na espera do dia seguinte e cansada de relações exaustivas, do tipo: "tenho preguiça das pessoas...", resolveu sair do casulo e ir à luta.
Daí, conheceu um grande amor,  e como diria Clarice Falcão: "de todos os loucos do mundo, eu quis você, eu tava cansada de ser louca assim sozinha...". Ela quis "o louco", e resolveu que era com ele que queria dividar suas loucuras prá sempre, porque a loucura dele, parecia com a dela, nunca teve tanta certeza disso.
E depois resolveu, que se era prá trabalhar de um jeito chato e ganhar mal, dinheiro esse que talvez não desse prá comprar nem toda a sua coleção de livros da D. Clarice Lispector , ela resolveu que queria trabalhar e ser feliz com sua produção, mesmo que continuasse com pouco dinheiro, porque ela sempre acreditou que dinheiro que se ganha feliz, rende.
É, a arte não dá dinheiro, mas se der prá  ajeitar a vida, tá bom. Dinheiro demais pode ser muito danoso.
Enfim, ela descobriu que ser boa mãe, não é ser perfeita, é simplesmente ser mãe, aquela que atua, que agrega, que cuida, que ama, o resto se ajeita com o tempo e a idade do filho.
Essa mulher/menina maluquinha, é feliz, com todas as dificuldades, os dramas, as tpm's, ela me me disse que é feliz sim, e tem fé, e isso a mantêm firme e liberando a guerreira interna que todas temos.
Então, acho que ela pode nos ensinar um pouquinho, com suas histórias, sem super poderes, simplesmente nos mostrar, que todos podemos ser aquilo que quisermos, mesmo que venha um babaca de vez em quando nos dizer que não somos capazes.
Vai lá Dona Maluca, seja feliz e nos dê pistas de como encontrar essa felicidade, dentro de cada um de nós, é por aí que tudo começa...

a paternidade no universo homossexual

Hoje cedo estava assistindo um programa na TV que falava sobre a adoção feita por casais homossexuais. O que de estranho tem nisso?

O mundo é preconceituoso, mas o que um mundo preconceituoso pode oferecer para crianças abandonadas? Sem lar, sem amor, sem pais?
No meu conceito, nada, absolutamente.
Então, qual o problemas de pessoas do mesmo sexo tornarem-se pais de uma criança?
Obviamente nenhum, mas voltando a falar da sociedade doente...
Tudo bem, fomos “educados” para aceitarmos a família tradicional, que seria de pai, mãe e filhos, isso é, um homem e uma mulher na função de educadores, mas está provado por A+B, que isso não é mais uma regra social, então vamos quebrar os paradigmas arcaicos?
Está na hora de deixarmos de lado, nossas opiniões pesadas de preconceito, estamos vivendo no século XXI, onde as pessoas tem o direito de escolher ao lado de quem querem ser felizes, se essa opção/condição é homossexual, que mal há?
O mais importante é ser gente. Sabe o que ser gente? É agir honestamente, principalmente consigo mesmo, é cuidar de você e dos outros que precisam de você, é respeitar, é evoluir como ser humano.
Por isso não adianta ser heterossexual e achar que está sempre com a razão, sua opção sexual não interfere no seu bom ou mal caráter.
Se existem crianças que anseiam por uma vida cheia de dignidade, onde poderão encontram amor, educação, atenção, saúde, porque existe uma “lei” que cria obstáculos para que isso se torne real?
Pessoalmente não vejo nada de sábio nisso, e ainda bem que isso já está mudando.
Claro que para todo o processo de adoção, deve haver um estudo detalhado sobre as pessoas que querem adotar, mas isso deve ser regra geral, para heteros e homossexuais.
Casais de mulheres ou de homens,  podem sim, ser mais pais e mães, do que muitos casais aparentemente  ditos “normais” que encontramos por aí.
Então, vamos sair da hipocrisia e amadurecermos como seres humanos evoluídos, que demonstramos ser?
Preconceito, é muuuuuiiito démodé.