As
vezes também é preciso fazer o caminho inverso, como por exemplo, não buscar o
que está fora de nós, e sim o que está dentro, perdido, pulsando.
Meu
caminho de busca começa pelo interno, pelo que foi se perdendo, com todas as
pedras que encontrei pelo caminho, e a isso dou o nome de força, uma força que
expande de dentro para fora.
E
ainda com essa força estranha que me brota a cada manhã, percebo que realmente
não é fácil recomeçar.
Antes
pensava, que precisava dizer ao mundo a que vim, me enganei, porque hoje sei
que o mundo não precisa saber de mim, só precisa me respeitar, inclusive
respeitar o meu silêncio em não querer dizer.
O
tempo corre meio estranho as vezes, mas existem explicações que por inúmeros
momentos não entendemos.
É
o tal corre corre da vida que embrulha, mas exige da gente a tal coragem, como
um dia eternizou Guimarães Rosa.
Digo
isso pra mim todos os dias, quando me olho no espelho: “Vai lá Tati, o que a
vida quer da gente é coragem..."
A
vida não tem facilitado as coisas pra mim, mas como posso me queixar? Seria
vergonhoso me colocar no papel de vítima das coisas, já que a vida de cada um
de nós embrulha de vez em quando.
E
apesar de todas as dores físicas e das mais intensas, que são as dores que a
alma sente, sei que consigo correr, e se não conseguir eu começo a trotar, se
ficar complicado, eu caminho e se por acaso eu parar de caminhar, uso a tal
bengala, e estou usando as palavras mágicas de Madre Teresa de Calcutá.
Uso
exemplos de pessoas inspiradoras que, cujo os percalços da vida, não foram
suficientes para detê-las.
Então
reflita, se a vida está usando artimanhas para deter você, use sua força
interior que vem do céu e corra, trote, ande, ou use a tal bengala, mas jamais
caia no abismo da depressão, mas se por acaso cair, aproveite que do fundo do
poço, o impulso é maior.
Dias
difíceis nos ensinam a ter força, a amadurecer.
Acredite
em você e cuide-se, porque ninguém poderá fazer isso em seu lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
diga aí o que achou...