Não quero fazer spoiler (só um pouquinho), também não
sou nenhuma crítica de cinema, portanto, só vou usar da minha emoção para falar
desse filme, tão emocionante, que me trouxe uma poesia, durante e depois de
tê-lo assistido.
Livro de Jojo Moyes, adaptado para o cinema, Como Eu
Era Antes de Você, traz uma situação real, de alguém que sofre um acidente,
tornando-se tetraplégico e vê sua vida tornar-se muito menos importante do que
era antes do acidente.
Will Traynor,
tem que lidar com o fato torturante de que não pode mais ter uma vida normal,
tendo assim que se adaptar à nova realidade, até que em determinado momento, se
depara com Lou Clark, uma garota simples e ao mesmo tempo diferente das
outras que havia conhecido no passado.
E aí a trama se
desenrola, com muitos momentos de dificuldades, delicadezas explícitas,
companheirismo, amor e lágrimas.
Ainda não li o livro,
normalmente procuro ler e depois assistir ao filme, dessa vez fiz diferente,
mas isso não me impedirá de querer descobrir aquilo que só o livro tem para dizer.
Voltando a falar do
filme, senti um misto de alegria e dor, porque muitas vezes só o amor não é o
bastante para que alguém especial permaneça em nossa vida.
E por mais que se lute
muito para que isso aconteça, nem sempre acontece.
A vida as vezes embrulha
tudo mesmo, e um caso lindo de amor, fica imortalizado ali, no nosso coração.
Esse filme, me arrancou
muitas lágrimas, porque por muitas vezes me sinto limitada para amar,
obviamente são problemas bem diferentes um do outro, mas sentir dores
constantemente, fadiga e um esgotamento fora do comum, me impossibilita de dar
asas a minha imaginação, e voar pelo mundo do amor, do romance, das pequenas
delicadezas que um casal pode vivenciar.
E no fundo, isso foi
muito forte pra mim, e enquanto eu assistia ao filme, eu pensava que tudo o que
eu quis de uma relação de amor, foram pequenos gestos de carinho, livros
compartilhados, bilhetinhos “esquecidos” com trocas de palavras carinhosas,
músicas românticas e até esse jeito um tanto piegas que os românticos tem de
amar...
Talvez o pouco que eu
queira viver com alguém, seja muito para o outro me dar, porque eu sou urgente
em minhas emoções.
E as pessoas num modo
geral, estão pouco disponíveis para amar como eu, para sentir intensidades como
eu sinto, e então os desencontros acontecem, sempre.
Vim com a intenção de
falar do filme, dessa história linda, que apanhou meu coração de jeito e me fez
refletir sobre a minha história, mas os assuntos se misturaram, é, essa sou eu,
uma mistura de sentimentos gigantes e urgentes.
Assista o filme, leia o
livro, ou vice-versa, e jamais deixe de sonhar.
E num momento qualquer,
quando não existir mais a intenção de ser feliz no amor, esse amor tão sonhado
venha a acontecer na sua vida, de forma real e até palpável, e perceberá que
amores de livros e filmes podem mesmo ter sido baseados em fatos reais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
diga aí o que achou...