Autoestima feminina: amor próprio só faz bem!

Quem nunca valorizou quem jamais mereceu ser valorizado? Quem nunca? Mas para tudo existe um limite.

Não acredito nesse amor tão grande pelo outro, que possa nos fazer deixar de amar a nós próprios, o amor ao outro, jamais pode exterminar o nosso amor próprio.

Hoje especificamente vou falar das mulheres que amam demais.

Existe um lado do “feminismo”, se é que esse tipo de comportamento pode ser chamado de atitude feminista, porque considero esse posicionamento na contra mão daquilo que mulheres com M maiúsculo, praticam em suas vidas, mas o quero dizer é que muitas de nós estão se escancarando demais, estão se permitindo serem tratadas como “mulheres vulgares, uma noite e nada mais”.

Levantamos muitas bandeiras de igualdade e acho isso maravilhoso, saímos para trabalhar, nos divertimos, defendemos nossas opiniões, nos libertamos de pais e maridos muitas vezes castradores, guerreamos no dia a dia, e exatamente por essas e outras coisas não citadas é que devemos nos valorizarmos muito mais.

Mulher não é mercadoria para ser tratada como tal, e esse limite deve primeiro vir de nós mesmas, porque com toda a certeza se não nos impormos, os outros não o farão por nós.

Vejo mulheres de todas as idades com uma “liberdade” promíscua, em uma exposição tão aburdamente desnecessária, dignas de vergonha alheia.

Não digo que não podemos dar o primeiro passo, que não podemos investir, mas até que pondo devemos chegar num homem? Acredito num limite da consquista, não acho que eles valorizam mulheres pegajosas e vulgares, na verdade, vulgaridade não combina em nenhum setor de nossas vidas.

Ficar implorando para ser amada, a ponto de se tornar ridícula não pode ser considerado bonito, muito menos uma atitude feminista, porque uma feminista em primeiro lugar se respeita, luta por esse olhar de respeito num mundo bastante machista, onde fomos e somos muitas vezes humilhados pelo simples fato de termos nascido mulheres, e isso já é duro demais, para que deixemos nos desrespeitarem ainda mais.

Já fui otária e me arrependo disso, sim, nos arrependemos muito do que fazemos, apesar de que isso nos traz sabedoria e experiência de vida, mas nunca me permiti descer tão baixo por um homem e apesar disso, o mínimo que fiz, não faria novamente, porque não vale a pena.

Quando um homem não te olha com respeito e te trata como opção, quem tem que dar um basta é você mulher.

Esses “amores” avassaladores de autoestima, não podem de maneira nenhuma fazer bem a ninguém, é preciso se ter sempre uma reserva de amor, de prefência uma boa reserva, pois isso é o que nos fará dar um basta nesse tipo de relação destruidora.

Se ame mais, se aprecie mais, você merece o melhor tratamento, o melhor olhar.

Pense nisso!