quinta-feira, 12 de março de 2015

pé na bunda


“Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!”
 (Mário Quintana)

Hoje resolvi pôr na roda a história do pé na bunda, todo  mundo um dia já passou por isso.
Não sei qual o pior disso, levar ou dar um pé na bunda.
Estou retratando o assunto de maneira grosseira? Talvez, mas sem meias palavras é exatamente assim que funciona.
Nos envolvemos com alguém, nos apaixonamos e apesar de todas as diferenças existentes, acreditamos que ficaremos ao lado daquela pessoa muito tempo ou ‘a vida toda’.
A partir daí entram os planos, as experiências compartilhadas, a vida a dois.
E quando você acredita que encontrou o amor da sua vida, aquele ser especial, em um momento qualquer, ele diz prá você: ‘olha, não dá mais.’
E aí, o que fazer depois disso?
Alguns psicólogos dizem que entramos em um estado de luto, e precisamos passar por ele, chorar, até ficar deprimido por algum tempo, a dor também faz parte de um processo de separação.
Uma vez li algo a respeito, que sofremos não pelo que já vivemos junto do outro, mas pelo que jamais viveremos a partir do término.
Acredito nisso! Dói pensar que não irão viajar juntos, ter filhos, ir jantar naquele restaurante que é a cara dos dois, escutar uma música juntos, entre milhares de outras coisas que não serão mais divididas.
Homens e mulheres sofrem com este acontecimento, cada um a sua maneira, mas ambos sentem a perda do ser amado.
E quando a gente ama, sempre pensa que pode haver um jeito de resolver as coisas, corre atrás, se mostra ao outro, se revela.
Quando nenhuma tentativa funciona, qual será o primeiro passo?
Depois do ritual de luto, resgatar o que ficou pelo caminho, começando pelo amor a si mesmo.
Inevitavelmente momentos de tristeza surgirão, tudo vai lembrar aquela pessoa, você ainda vai chorar algumas vezes, mas Deus está no tempo, por isso a dor e a frustração irão passar.
Entenda uma coisa, se essa pessoa não te quer, nada do que faça vai fazê-la voltar atrás, então prá que tanto sofrimento? Quer que volte prá você por pena?
Seria ainda pior!
Já levei alguns foras, já dei também, e não foi porque os relacionamentos não funcionaram, funcionaram sim, durante algum tempo, depois cada um foi viver a sua vida.
Quando acaba você precisa partir prá outra e não me refiro a logo começar outro romance, mas se permitir ser feliz em primeiro lugar com você mesmo.
Portanto, seque as lágrimas, reconstrua sua autoestima, recomece de onde parou, tem uma frase que diz que a vida é a arte do recomeço, então o que te impede de recomeçar outra vez?
Não chore mais! Saia com os amigos, se arrume e principalmente ponha o melhor sorriso no rosto, as portas se abrirão na sua vida diante da sua nova postura.
O coração vai parar de sangrar e voltará a ser feliz de novo!
Lembre-se, não podemos e nem devemos tentar fazer com que o outro queira permanecer ao nosso lado sem amor e respeito, não vai adiantar, será só mais uma frustração.
Para cada pessoa com o coração quebrado, há sempre alguém com super bonder.


 “Eu sou mais forte do que eu.” Clarice Lispector

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