quarta-feira, 30 de março de 2022

Jesus, para sempre!

 

Quanto tempo não passo por aqui, não escrevo para publicar, para expandir ideias.

Há dias estou sendo “incomodada” para publicar no blog, refletir, pensar em conjunto, mesmo que a leitura seja feita só por mim ou por mais alguém que já tenho lido e gostado de minhas epifanias por aqui.

Tenho vindo através do meu instagram com uma abordagem diferente, na verdade estou diferente, mas uma diferença que trouxe um sentido único para a minha vida, que para muitos pode parecer bobagem, um exagero, mas para mim a mudança está acontecendo como uma libertação de mim mesma.

Através de minhas próprias curiosidades e também de uma fé que era parecida com a de muitos, eu resolvi estudar a Cristo e a Sua Palavra.

Não foi através de uma igreja, ou de uma religião, mesmo considerando importante congregar, mas através da verdadeira existência que Deus tem tido na minha história e não mais através das minhas crenças infundadas e passadas de geração em geração, sem nenhum fundamento bíblico.

Como alguns sabem sou portadora da síndrome de fibromialgia e fadiga crônica há 10 árduos e dolorosos anos, doenças incapacitantes e provenientes de assuntos mal elaborados e nada resolvidos aqui dentro.

Então, resolvi que precisava ajudar de alguma forma aqueles que como eu sofrem de algum transtorno, físico, mental e também espiritual.

Voltei a estudar, estudar mesmo, estudar muito, mergulhar.

Há dois anos refletia sobre me tornar psicanalista e cá estou eu mergulhada no universo ateu e intenso de Freud.

O que me fez também, querer realmente estudar a Bíblia, em um contexto muito, mas muito maior do que citar alguns trechos dela isoladamente.

Cristo veio para ficar, me ensinando que sua “terapia” é a melhor de todas, como homem nos ensinou que é possível ouvir atentamente o outro, sem julgamentos e em troca ofertar amor em forma de escuta atenciosa.

Jesus é história, é fonte de aprendizado eterno. Ele é o começo e o fim e nunca havia me sentido tão amparada como me sinto agora, que me permiti ser acessada por Ele.

Eu acho tão lindo esse link que o Espírito Santo é na vida daquele que se propõe a amar intensidade Deus, que nunca mais quero me desconectar dessa proporção gigantesca de amor.

Estou intensamente imersa nessa comunhão e tudo na minha vida tem mudado, porque Jesus tem transformado o meu olhar diante do mundo.

Como já vi e senti tanta dor, eu quero ser usada pelo Espírito Santo no processo de cura de alguém.

Cura da alma, estamos todos tão doentes, em Provérbios 4: 23 diz assim: “Sobre tudo o que deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes de vida”.

Então queridos, o mundo está nos adoecendo de uma maneira tão grande, que muitos já exaltam o ódio, os corações não se aquebrantam mais e Jesus precisa de nossos corações aquebrantados para fazer a Sua Obra de transformação em nossas vidas.

Ele é tão educado, que bate na porta para entrar, experimente convidá-Lo para fazer parte da sua vida, é tão libertador.

Fácil segui-Lo? Não, nada fácil, estamos nadando contra a correnteza, também seremos criticados e caçoados por escolhê-Lo, mas creia, é edificador, uma vida com um propósito… não sei como encontrar plavaras.

Espero te encorajar a olhar a cruz de uma outra forma.

Deus é o paizinho que acolhe, que te enxerga, quando ninguém mais te vê.

Nunca mais estarei sozinha, mesmo que minha humanidade me faça vacilar, voltar pro começo, recomeçar a rota, agora eu sei, que Cristo Jesus me fez para ser feliz apesar de qualquer dor que meu corpo ou minha alma possam sentir.

Sou mais uma mulher a te seguir agora Senhor.


“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” Efésios 4:15

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

A escutatória


 “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil…

Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma”. Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer…

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos…

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, abrindo vazios de silêncio, expulsando todas as ideias estranhas). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar – quem faz mergulho sabe – a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto. Ouçamos os clamores dos famintos e dos despossuídos de humanidade que teimamos a não ver nem ouvir. É tempo de renovar, se mais não fosse, a nós mesmos e assim nos tornarmos seres humanos melhores, para o bem de cada um de nós.

É chegado o momento, não temos mais o que esperar. Ouçamos o humano que habita em cada um de nós e clama pela nossa humanidade, pela nossa solidariedade, que teima em nos falar e nos fazer ver o outro que dá sentido e é a razão do nosso existir, sem o qual não somos e jamais seremos humanos na expressão da palavra.


Texto de Rubem Alves

terça-feira, 30 de março de 2021

Oração



Estamos todos tão sós.

Será o fim da humanidade?

Ou o fim de uma nova era?

Talvez todos estejamos tão atolados e imersos no nosso egocentrismo que o preço a se pagar, seja exatamente o mais caro, nos isolarmos.

Um isolamento não opcional, uma fatídica prisão domiciliar.

Uma extinção em massa, uma extinção de pais, mães, filhos, irmãos, tios, sobrinhos, primos, amigos, uma extinção de vidas.

Fazemos muito mal uns aos outros, somos a espécie mais falha na arte de amar.

Tenho pena de nós humanos.

Cada vez mais sozinhos e tristes.

Em completo náufrago.

Temos tanto de bonito para doar, mas escolhemos nossas piores facetas.

Precisamos tanto nos olhar, olhar por dentro e para dentro.

Temos que rasgar as máscaras da alma.

Respirar. Puxar o ar e soltar devagar e plenamente.

Temos que saltar desse ego sombrio que nos limita tanto.

Precisamos de vida, mas de vida em abundância.

Deus, por favor, nos perdoe por tudo que causamos ao planeta e nos dê apenas mais uma chance de amar.

Amém.



terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Sobre a tristeza

O que seria um sinônimo de tristeza pra você?
Tem tantos e inimagináveis significados, o primeiro deles, é nunca falar sobre isso, nunca admitir quanto se está triste.

Vivemos num grau de hipocrisia tão grande, que fica difícil admitir para os outros quando não se está feliz.
E estar infeliz, pode ser apenas um estado de espírito por um tempo determinado, ou indeterminado, esse estado pode durar toda uma vida.
Eu só quero falar sobre essa tristeza do dia a dia, que ainda temos o péssimo hábito de manter longe do alcance de todos e especialmente e principalmente de nós mesmos.
O que queremos provar para a humanidade, depois do uso um tanto abusivo dos sorrisos forçados para as fotos que postamos por aí?
O que de fato nos faz sentir alegria?
E porque nós seres tão ínfimos não admitimos que tem dias que é mesmo uma bosta acordar?
Temos vergonha de falar sobre nosso descontentando repentino, ou responder honestamente a mais vazia frase: "Oi, tudo bem?"
Porque mentimos tanto para nós mesmos as vezes?
Simplesmente admitir uma infelicidadezinha de vez em quando, pode parecer um tremendo absurdo para aqueles que dizem se importam com você. Não é?
No extinto blog Cutuca, que eu falo! Eu falava sobre tudo, inclusive sobre essa dor que a gente não admite nem pra gente mesmo.
Essa dor que acorda com a gente em alguns dias e leva o dia inteiro para se despedir.
E nem adianta você não admitir que ela acorda com você em alguns dos seus dias também, e eu sei, ela é dura, machuca, arregaça a alma.
Mas já que eu resolvi abordar sobre um sentimento considerado feio de sentir, vou te dizer outra coisa importante: essa merda passa!
Mas só passa, se você deixar ela escorrer pelos olhos como cachoeira, se você acreditar que um momento de tristeza, não pode ser tão duradouro à ponto de você sufocar a sua alma.
Você tem que ser maior que essa tristeza que está acordando com você e demorando pra passar, você tem que ser imenso no meio desse caos.
O mundo vai te apresentar uma quantidade exorbitante de motivos para essa tristeza não passar e se tornar do seu tamanho, mas meu caro, é preciso ser destemido para admitir que precisa avaliar o seu mundo, pedir ajudar se precisar e continuar a remar, você precisa continuar a remar.
Existe uma força cósmica que denomino Deus, e essa força sem precedentes na humanidade, é capaz de te olhar, quando ninguém mais faz isso. Pode crer!
Crer, é exatamente a palavra mais construtiva que tenho para te escrever nesse momento.
Pegue a sua crença no Deus absoluto e ande, corra, trote... mas faça isso, porque você merece estar aqui, lutando.
Em meio ao caos do seu universo particular, você é primordial para que tudo funcione corretamente nesse planeta.
Seu coração bate no mundo.
Falar sobre almas solitárias é bem delicado, cada um de nós sobrevive num abismo por muitas vezes.
Para começar, temos que aceitar que somos falhos e somos absolutamente carentes, e isso não é a admissão de fraqueza, isso é ser um tanto tão forte, que reconhece que precisa de pequenas porções de tudo aquilo que se transforma em amor dentro de nós.
Vá além. Oferte!
Oferte o seu amor, a sua gentileza, o seu olhar, preste atenção!
Não perca a sua essência porque o mundo está sendo perverso com você.
Deixe de aceitar coisas ruins que vão impregnando o seu espírito, não aceite mais fazer parte dessa maioria que machuca.
Vai dar tudo certo!
Persiga a sua fé e seja bom, isso pode parecer meio clichê, mas eu acredito mesmo nessa história de que podemos melhorar o mundo, quando somos efetivamente bons em nossas atitudes.
Não detenha mais o seu amor, a sua beleza, por favor, continue remando.
Deus está te ouvindo, atentamente.
Chore e seque suas lágrimas, porque realmente TUDO VAI DAR CERTO!
Acredite, as borboletas vão colorir tudo outra vez.



sábado, 26 de dezembro de 2020

Reflexões natalinas e esperança de um ano bom

Tudo tão sem sentido, o mundo num estado caótico e pandêmico, não consigo mais sentir as pessoas.
Estamos em lados opostos, me sinto na contramão de um caminho sem volta.
Eu me sinto tão só as vezes.
Sinto tão diferente, penso tão diferente.
Sinto que sou um confronto!
O Natal chegou e vi tanta gente estranha passar, eu vi gente usando a máscara da falsidade, eu vi gente pouca interessada no real sentido da data, eu vi gente sozinha na alma, zerada de Deus.
O mais do mesmo sendo jogado na nossa cara, multidões querendo presentear sem nem sentir carinho nisso, eu vi sorrisos e desejos prósperos sem amor e verdade.
Essa data faz os hipócritas gritarem os fantasmas de seus corações.
E mais um ano se foi, e nos trouxe um vírus que pode ser fatal. E nós o que aprendemos com isso?
Não senti muitas mudanças na alma humana.
Pessoas continuam matando uns aos outros, descaracterizando a natureza criada por Deus, vi animais sofrerem e florestas sendo dizimadas por capricho, em troca de dinheiro.
Vi um presidente da república de um país que um dia foi de direito dos tupiniquins, arrancar a máscara de seu caráter e mostrar que veio com um único propósito: destruir completamente o que restou de uma nação, ao longo dos intermináveis anos de corrupção.
Temos motivos para comemorar?
Creio que ainda não, mas agradeça se todos que ama estejam vivos.
Que o Natal tenha realmente o valor que merece e que 2021 venha trazendo um saco de esperança para cada um de nós, ainda temos muitas lutas para lutar.
Que a fé venha de base para nos sustentar em meio ao caos e que ao invés de falarmos sobre o amor, tenhamos mais atitudes coerentes em relação ao que o ato de amar significa.
Vamos tentar entender mais tudo e todos, ler mais livros, recitar poesias, abraçar árvores, molhar os pés no mar, vamos distribuir gentilezas, cuidar dos animais, sair do egocentrismo, enxergar o mundo.
Porque quando a chama de nossa vela apagar, teremos tido algum sentido na vida de alguém.
Feliz Natal e saudável Ano Novo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Entre a fibro e a fibra!


Vou falar sobre como um humano vive com dores crônicas.

Na verdade vou falar sobre como uma síndrome de nome estranho pode afetar tanto uma vida, que em muitos dias acontece um desejo de deixar de sentir, paralisar, ou mesmo morrer.

Para contar melhor essa história, eu vou falar de mim, da minha vida e do que acontece dentro do meu corpo.

Vou tentar explanar a maioria de coisas que eu sinto, digo a maioria, porque muitas das coisas que sinto, não consigo expressar com nenhuma palavra que possa existir no mundo.

Fibros entenderão!

Sofro de uma doença crônica e extenuante chamada fibromialgia, que causa queimação no corpo inteiro, dor aguda em níveis estratosféricos, dores de cabeça em quinta potência, fadiga crônica em proporções cavalares, que somam a falta de ar, náuseas, irritabilidade, sensação de quadril despencando, mãos trêmulas, fraqueza, perda de memória gradativa, denominada fribro fog, sensação de fracasso absoluto, entre outras coisas que jamais conseguirei descrever. 

Sofrimento esse que dura quase um 10 anos, eu acho, porque até meus 35 anos (hoje tenho 42), eu lembro de mim, como alguém absolutamente normal, cheia de vitalidade e prazer pela vida.

Eu trabalhava, cuidava do meu filho, eu fiz faculdade, aprendi a dirigir, fazia curso de inglês, visitava museus, parques, ia ao cinema. namorava, saia para dançar, viajava, cozinhava, fazia caminhadas homéricas, enfim, eu vivia como qualquer mulher comum.

Mas depois de duas cirurgias em cada pé e um relacionamento que me desgastava emocionalmente, eu simplesmente comecei a doer, e tudo era tão intenso que eu chorava.

Eu doía em partes e seguidamente doía inteira, e depois a alma começou a doer também.

E eram dores tão fortes que eu comecei a pesquisar e fui parar nas mãos de um ortopedista que me disse para procurar um reumatologista, porque o que eu tinha era fibromialgia.

E essa doença é cruel demais. Ela não dá trégua. Vivo uma vida que dói.

Fui passando por vários especialistas, fiz muitos exames e tive um diagnóstico de outra doença incapacitante, de nome mais estranho que a primeira, a espondilite anquilosante.

Já ouviu falar?

Uma doença tão incapacitante feito a fibromialgia, mas com efeitos mais devastadores, como total falta de mobilidade com o passar dos anos.

Eu fiquei apavorada, mas tão apavorada que chorei por um dia e uma noite.

Minha família ficou desesperada, rompi meu relacionamento de longos anos, eu perdi o rumo completamente. Eu surtei.

Morri por alguns dias e ressuscitei internamente.

Foi pancada viver tudo isso, e é até hoje.

Depois tive outras opiniões médicas, que concordaram e discordaram da EA, e ainda hoje esse diagnóstico não foi fechado.

O quadril e a coluna já são bem afetados pela artrose e agora sinto as mãos também.

Enfim, sou um poço de dores.

Não pense que minha vida é um vale de lágrimas e estou aqui apenas me queixando, o que pretendo com esse textão é te dizer que apesar de uma sentença de dor eterna eu estou buscando algum equilíbrio.

Tem quase 20 dias que não como carnes, e isso é um sonho antigo, não sou vegana, ainda, mas pelo menos quero dar um basta nessa proteína animal que não me traz sensação de paz alguma.

Eu penso nas mortes dos animais e na indústria que desmata e mata para manter seu lucro em dia, enquanto a natureza segue arruinando.

Ainda tenho muito a fazer para ser uma humana mais humanizada e andar equilibrando minhas dores físicas, mentais e também espirituais, dentro desse corpo bastante cansado de tentar.

Mas pretendo ainda continuar tentando e buscando essa pseudo paz.

Eu preciso resistir.

Nós precisamos resistir, mesmo absurdamente cansados de lutar.

Minha vida tem sido um sequencial de lutas e é tão difícil explicar toda essa questão, e sinto tanto que falar sobre isso incômoda bastante as pessoas, quem quer falar sobre dores que não são suas?

Quando as suas dores são invisíveis aos olhos dos outros e a sua aparência mente sobre o que seu corpo diz, você vai sentindo que vive em um mundo completamente solitário.

Dizer sempre que não pode, que precisa se recuperar da faxina do dia anterior, que precisa descansar do jantar passado, que não consegue levantar porque seu corpo queima de dor, ou que não consegue manter a sua vida social ativa, simplesmente porque você dorme e acorda com um cansaço insuportável e que talvez não possa realizar tarefas básicas como levantar os braços e esfregar sua cabeça embaixo do chuveiro, é muito vergonhoso.

Doenças incapacitantes nos tiram o viço.

Então imagina, continuar remando contra a maré... Tem dias que são impossíveis de se exercitar.

Faz diferença a sua compreensão, o seu olhar sobre quem queima por dentro com uma doença como essa.

Acredite, a sua compreensão, é um bálsamo.

O seu olhar de ternura e o seu carinho, podem vir aliados a uma vontade de continuar nadando, nem que seja apenas para se manter respirando.

Hoje, estou em pé, aqui, direto do meu notebook, querendo expressar na forma de um grito textual, que ainda quero viver, ainda tenho sonhos tão bonitos.

Todos somos humanos e temos dores, mas acredite, viver nessa luta constante e essa busca pelo equilíbrio é o maior objetivo que tenho para seguir com a minha vida.

Por favor, se estiver cheio de tormentos, físicos, mentais e espirituais, ou algum deles, apenas não desista.

Você é importante, principalmente para si mesmo.

Agradeço por me ler até aqui.







domingo, 30 de agosto de 2020

texto não escrito



Eis um texto sem nome e nem sobrenome, escrito com algumas palavras soltas dentro dessa mente flutuante, que hoje só quer o silêncio.
Entrei aqui dentro e preciso permanecer.
Hoje estou tão cansada e perdida.
Talvez eu tivesse que me esvaziar para depois conseguir lentamente e adequadamente preencher os espaços vazios.
Tudo abarrotado, tudo triste.
Estou cansando de tantos obstáculos que nem precisariam ter ocorrido, se houvesse uma certa determinação que não vejo nunca.
Preciso dormir e não acordar tão cedo, porque tenho um sono que se esvai pelos olhos cansados de abrir e fechar.
Cada parte do meu corpo procura um subterfúgio, um colo, um repouso.
terei que forçar isso, vou precisar forçar mesmo, com tudo aquilo que chamo de força debilitante.
Estou debilitada, física e emocionalmente.
Não posso mais ter a vida de outrora.
Apenas livros, filmes e música.
Companhias que não te cobram, apenas permanecem ali, para quando você puder ofertar o teu melhor..
E eu quero agora, eu preciso nesse instante.
Estou tão cansada.
O ar sai devagar, feito uma fumacinha tímida.
Meus dedos pararam com os manuscritos e voltaram para o teclado, para poder expulsar, tirar de dentro, isso tudo aqui que tem doído.
Nem sem sempre sou assim mesmo, mas hoje estou.
Talvez amanhã também, a cabeça gira, mas não pára.
E eu só quero reunir minhas coisas e parar, por algum momento parar de pensar em um mundo desgovernado.
Só quero ficar aqui, paradinha e estática, que é como me sinto mais confortável, agora.
Boa noite de sol e céu azul, vou dormir e não acordar tão cedo.
Estou me permitindo, apenas me priorizando, também preciso muito de mim.
Até breve!!