sábado, 13 de junho de 2015

eu, e meus 37



Mais próxima dos 40 do que dos 30, é assim que me sinto nesse exato momento.
Nada demais, nada de menos, não sou mais menina (faz tempo), mas também não me vejo na pele de uma mulher que tem 37 anos. Porque? Não sei.
Mas estou bem com esta primavera a mais na minha história, apesar de qualquer coisa que tente me desviar do meu sorriso, sou feliz, carrego minha fé dentro do peito e jamais desisti de mim mesma, nem nos piores dias, isso também se chama viver.
Sou mãe, mulher, filha,  ser humano.
Sou dona do meu mundo e nele, só permito entrar quem realmente tem direito, aprendi ao longo dos anos, a dizer não, prá coisas e pessoas que não me faziam bem, que só vampirizam a minha boa energia.
O passar dos anos não só traz o peso do tempo, traz muito mais coisas bonitas prá dentro de nós.
E essa beleza não se esconde, reflete no sorriso, no olhar, nos gestos e atitudes.
Ontem fui a dermatologista e perguntei se minha pele estava boa para a minha idade, não sou louca com isso, mas sabem como é mulher... tive uma ótima resposta, quando me disse que tenho uma boa produção de colágeno natural, carinha em cima, rostinho feliz. Tenho minhas vaidades né?
E alegria de viver é o melhor cosmético inventado pelo MÉDICO dos médicos, graças à Deus, sou bem animada e até nos piores momentos, tento não recuar.
Não sou nenhuma mulher maravilha, mas gosto do que tenho e até com meus quilos a mais aprendi a conviver, sem me cobrar tanto, por que as vezes a gente se cobra para que os outros nos aceitem.
Sou uma mulher de 37, mas não permito que aquela boa e velha menina saia inteira de mim, prefiro ser uma mulecona boba a ser uma mulher chata e cheia de não me toques.
É vida que segue... são os TRINTA E SETE da vez.
Parabéns Tati.

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