O amor é uma dor... Uma dor latejante no peito.
Romper um amor, por mais bagunçado que ele esteja, feri a alma, e as vezes essa ferida é permanente, sem prazo de cicatrização.
Ela fica ali, exposta, aberta e só o vento do tempo, vai secando aquele machucado que por tantas vezes atinge a alma.
Existem amores, que nos marcam para sempre, para o bem ou para o mal.
Por tantas vezes esse antigo amor, nos deixa acovardados para o novo, para um romance ideal.
O sorriso, o abraço, os planos feitos e desfeitos pelo término, as lágrimas salgadas que machucam o rosto, o brilho apagado do olhar, que agora se fechou, que agora mascara o amor que ficou no coração, trancado, que aos poucos, se esvazia da coragem para amar novamente.
É, muitas vezes o amor é uma dor, uma dor que dilacera, que apunhá-la e que nos faz desacreditar de qualquer outra chance de amar outra vez.
As lembranças atormentam, sugam seu ser, triste e cansado de sofrer.
Para o tempo, talvez haja uma explicação sincera e plausível, de que tudo vai voltar a ficar bonito de novo, e vai...
Porque o tempo é um dos braços de Deus no mundo, para o tempo tudo é possível, tudo pode mudar, todo o cinza, volta a colorir novamente e todo o coração esgotado de amores machucados, volta a se reconstruir de novo.
Deus age através do tempo, do nosso tempo interior, nos revelando que é possível ser feliz sozinho e acompanhado.
Quando a alma dói, o sopro da vida, canta mais alta, lapidando essa alma cansada de se afogar nas lágrimas da dor.
Existe algo que podemos fazer por nossos corações feridos de amar, é importante acreditar na recuperação, na força da vida que nos aguarda com o novo, com o belo, com o verdadeiro amor.
É possível amar de novo, é possível sorrir de novo e acreditar em novos planos, em uma vida nova e feliz com alguém.
Depois desse período de luto, verá que a vida continua e continuará sempre que você decidir fazer feliz a pessoa mais importante da sua vida, você.
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